Muita tinta corre, afinal fala-se de um ataque aos médicos. Engano! Fala-se de um ataque às horas extraordinárias. Estas passam a ser taxadas ao valor hora acrescido de 50%, em vez de, no caso dos médicos, chegar em determinados momentos aos 200%.
Mas as horas extraordinárias não são cumpridas apenas por médicos. Também o são por enfermeiros. E a proposta em cima da mesa até seria um ganho. Vejamos, há enfermeiros que cumprem prevenções, ou seja, para além dos seus contratos, são chamados a cumprir horário extra. Recorrente nos enfermeiros de técnicas diferenciadas como Hemodiálise e Endoscopias/Colonoscopias, que são passíveis de serem realizadas de urgência.
E ser de urgência significa a qualquer hora da noite, em qualquer dia da semana. Há enfermeiros nestes casos que ganham o seu valor hora de um dia de semana diurno, pior, há enfermeiros que podem passar a receber 60% do valor hora. Se o valor hora rondará os 7euros, teremos alguém obrigado a sair de casa para ganhar algo que pode nem ser suficiente para custear a deslocação.
Os enfermeiros aceitam! Revoltados, indignados, mas aceitam. Esquecem-se do poder que detêm: não há hemodiálise sem enfermeiros, não há endoscopias sem enfermeiros. Não há cuidados de saúde sem enfermeiros.
A Ordem permite-o, afinal o assunto já se estende no tempo. Não sei se por negligência, se por desconhecimento. Admitamos ser difícil perceber o que se passa nos contextos quando a visão se resume a secretárias de escola ou gabinetes de gestão. O Sindicato conhece, afinal foi solicitada a ajuda em alguns casos, no entanto, parece que para além de surrapiar a contribuição monetária, pouca mais é dado.
Esta é uma de entre as milhentas batalhas travadas diariamente pelos enfermeiros. Importa reforçar a união, importar reforçar a nossa importância junto dos próprios enfermeiros e junto das instituições de saúde.
Somos a mão que movimenta a roda, somos os pés que pedalam, somos a alma, o coração e a razão de cada cuidado de saúde prestado.
Mas as horas extraordinárias não são cumpridas apenas por médicos. Também o são por enfermeiros. E a proposta em cima da mesa até seria um ganho. Vejamos, há enfermeiros que cumprem prevenções, ou seja, para além dos seus contratos, são chamados a cumprir horário extra. Recorrente nos enfermeiros de técnicas diferenciadas como Hemodiálise e Endoscopias/Colonoscopias, que são passíveis de serem realizadas de urgência.
E ser de urgência significa a qualquer hora da noite, em qualquer dia da semana. Há enfermeiros nestes casos que ganham o seu valor hora de um dia de semana diurno, pior, há enfermeiros que podem passar a receber 60% do valor hora. Se o valor hora rondará os 7euros, teremos alguém obrigado a sair de casa para ganhar algo que pode nem ser suficiente para custear a deslocação.
Os enfermeiros aceitam! Revoltados, indignados, mas aceitam. Esquecem-se do poder que detêm: não há hemodiálise sem enfermeiros, não há endoscopias sem enfermeiros. Não há cuidados de saúde sem enfermeiros.
A Ordem permite-o, afinal o assunto já se estende no tempo. Não sei se por negligência, se por desconhecimento. Admitamos ser difícil perceber o que se passa nos contextos quando a visão se resume a secretárias de escola ou gabinetes de gestão. O Sindicato conhece, afinal foi solicitada a ajuda em alguns casos, no entanto, parece que para além de surrapiar a contribuição monetária, pouca mais é dado.
Esta é uma de entre as milhentas batalhas travadas diariamente pelos enfermeiros. Importa reforçar a união, importar reforçar a nossa importância junto dos próprios enfermeiros e junto das instituições de saúde.
Somos a mão que movimenta a roda, somos os pés que pedalam, somos a alma, o coração e a razão de cada cuidado de saúde prestado.
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